Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 12 de 12
Filter
1.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 7(2): 225-230, 20230600. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1509871

ABSTRACT

A pitiríase versicolor (PV) consiste em uma infecção fúngica ocasionada por leveduras de Malassezia spp., que apesar de manejo simples, é uma doença com elevadas chances de recidiva e cronificação, além da pouca variedade de terapias efetivas para tratar cepas resistentes. Existem relatos na literatura sobre utilização de dessensibilização para Malassezia spp., mas para o tratamento de dermatite atópica e não PV, conferindo caráter inovador ao relato em questão. O caso apresentado consiste em um paciente de 28 anos, do sexo masculino, com manifestações típicas de PV em região de face, cervical, dorsal e axilar, há 4 anos, com resistência aos esquemas terapêuticos tópicos e sistêmicos. Uma vez identificada a ineficácia das terapias tradicionais, foi iniciado o tratamento com dessensiblização para Malassezia spp., em aplicações semanais, com aumento progressivo da dosagem e posterior aumento no intervalo das aplicações. Após onze meses de realização do novo tratamento, o paciente evoluiu com melhora completa das lesões. Conclui-se que a utilização de técnicas imunoterápicas para o tratamento de PV foi considerado eficaz no caso relatado, apesar de ainda não haver evidências que amparem sua utilização em maior escala.


Pityriasis versicolor is a infection caused by Malassezia yeast species, which, despite simple management, involves a high risk of recurrence and chronicity, and there are few effective therapies for resistant strains. Desensitization for Malassezia spp. has been reported in the literature, but for atopic dermatitis, rather than pityriasis versicolor, making this an innovative report. The case presented herein is of a 28-year-old man who had typical manifestations of pityriasis versicolor in the face, cervical, dorsal, and axillary region for 4 years that were resistant to topical and systemic therapies. Once the ineffectiveness of traditional therapies had been determined, weekly Malassezia desensitization sessions were begun, progressively increasing first in dosage and then in frequency. After 11 months, the lesions had improved completely. In this case, immunotherapeutic techniques effectively treated pityriasis versicolor, although the evidence is as yet insufficient to support large-scale use.


Subject(s)
Humans , Male , Adult
2.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 6(4): 519-526, out.dez.2022. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1509550

ABSTRACT

Introdução: A vacina contra a febre amarela é cultivada em ovos embrionados de galinha e por isso pode estar contraindicada em indivíduos alérgicos ao ovo. Quando indicada, deve ser aplicada com cautela, após atendimento especializado para avaliação de testes e necessidade de dessensibilização. Sua segurança nos alérgicos ao ovo ainda é pouco estudada. Objetivo: Descrever uma população pediátrica encaminhada por alergia ao ovo, com ou sem diagnóstico comprovado, e os casos de eventos adversos do tipo imediata à vacina contra a febre amarela em um centro de referência para imunobiológicos especiais (CRIE). Material e métodos: Estudo transversal realizado com coleta de dados retrospectivos de crianças entre 9 meses e 12 anos de idade, vacinadas contra a febre amarela com história de alergia ao ovo, no período de 2018 a 2019. Resultados: Dentre as 829 crianças, com diagnóstico presumido de alergia ao ovo, foi identificada uma maior prevalência de sintomáticos após exposição ao ovo, com IgE específica detectável para ovo, clara de ovo e/ou ovoalbumina. Testes para vacina febre amarela foram realizados em 25 crianças com suspeita de alergia grave ou anafilaxia ao ovo, sendo 15 (60%) positivos com a vacina aplicada após dessensibilização. Foram evidenciados apenas 11 (1,3%) casos de evento adverso imediato à vacina, todos classificados como evento adverso não grave e com acometimento especial da pele (reação local e exantema ou urticária). A maioria dos eventos ocorreu em menores de 2 anos, nos sintomáticos após ingesta de ovo e naqueles com altos valores de IgE específica para clara de ovo. Conclusão: Este estudo evidencia que a vacina contra a febre amarela pode ser aplicada em crianças alérgicas ao ovo, de forma segura, inclusive naquelas com história de anafilaxia, desde que em ambiente adequado e com profissionais especializados.


Introduction: The yellow fever vaccine is grown in embryonated chicken eggs and may be contraindicated for egg-allergic individuals. When indicated, it should be applied with caution, after testing and desensitization. Its safety in egg-allergic patients is still poorly studied. Objective: To describe a pediatric population referred for egg allergy, with or without a confirmed diagnosis, and cases of immediate-type adverse events to the yellow fever vaccine at a reference center for special immunobiologicals. Material and methods: This cross-sectional study collected retrospective data from children between 9 months and 12 years of age who were vaccinated for yellow fever between 2018 and 2019 and had a history of egg allergy. Results: In the 829 children diagnosed with presumed egg allergy, a higher prevalence of symptoms was identified after egg exposure, with detectable specific IgE for egg, egg white, and/ or egg albumin. Yellow fever vaccine tests were performed in 25 children suspected of severe allergy or anaphylaxis to eggs, and 15 (60%) tested positive to the vaccine after desensitization. Only 11 (1.3%) cases of immediate adverse events to the vaccine occurred, all classified as non-serious events that especially involved the skin (local reaction and rash or urticaria). Most events occurred in children under 2 years of age, those symptomatic after egg ingestion, and those with high levels of specific IgE to egg white. Conclusion: This study demonstrated that the yellow fever vaccine can be safely administered to egg-allergic children, including those with a history of anaphylaxis, in an appropriate environment and with specialized professionals.


Subject(s)
Humans , Infant , Child, Preschool , Child
3.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 5(1): 25-29, jan.mar.2021. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1398320

ABSTRACT

A pandemia de COVID-19 representa um grande desafio para todas as especialidades médicas. A imunoterapia com alérgenos (ITA) é considerada o único procedimento terapêutico capaz de modificar a história natural das doenças alérgicas, e caracteriza o estado da arte na área de Alergia e Imunologia. Esta estratégia terapêutica de imunomodulação é capaz de promover a remissão e controle das doenças alérgicas por períodos prolongados, mesmo após o seu término. Existem poucos dados em relação ao emprego da ITA em pacientes vacinados contra COVID-19, e até o momento não há um posicionamento oficial das sociedades internacionais da área de Alergia e Imunologia Clínica. Este documento tem como objetivo estabelecer recomendações práticas para o manejo da ITA em pacientes que receberam a vacina contra COVID-19. Os fenômenos imunológicos envolvidos na imunoprofilaxia vacinal e no mecanismo de ação da ITA foram comparados, proporcionando o estabelecimento de recomendações precisas.


The COVID-19 pandemic represents a serious challenge for all medical specialties. Allergen-specific immunotherapy (AIT) is considered the only therapeutic procedure capable of modifying the natural history of allergic diseases and characterizes the state of the art in the field of allergy and immunology. This therapeutic strategy of immunomodulation is able to promote remission and control of allergic diseases for prolonged periods, even after cessation. There are few data regarding use of AIT in patients vaccinated against COVID-19 and, to date, there is no official position statement published by international allergy and clinical immunology societies. This document aims to establish practical recommendations for the management of AIT in patients who have received the COVID-19 vaccine. The immunological mechanisms involved in immunoprophylaxis with vaccines and the mechanism of action of AIT have been compared to provide a solid basis for establishing precise recommendations.


Subject(s)
Humans , Societies, Medical , Desensitization, Immunologic , COVID-19 Vaccines , COVID-19 , mRNA Vaccines , Immunotherapy , Therapeutics , Allergens , Allergy and Immunology , Immunomodulation , Hypersensitivity , Methods
4.
Diagn. tratamento ; 26(1): 12-15, jan.-mar. 2021.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1247974

ABSTRACT

Contexto: A Listeria monocytogenes é um bacilo gram-positivo de baixa patogenicidade na população geral, mas importante causa de mortalidade por sepse e meningite em pacientes imunocomprometidos. Receptores de órgãos sólidos e candidatos em tratamento de dessensibilização são suscetíveis à infecção pela Listeria monocytogenes, embora sua apresentação clínica seja pouco reconhecida. Descrição dos casos: Paciente do sexo masculino, 43 anos, internado devido a rejeição aguda de enxerto pós-transplante renal, apresenta pico febril matutino e cefaleia. Paciente do sexo feminino, 59 anos, com doença renal crônica e em terapia de dessensibilização devido reatividade a painel antígeno leucocitário humano, busca pronto-socorro com febre, cefaleia e diarreia. A infecção por Listeria monocytogenes foi confirmada por hemocultura em ambos os casos. Discussão: A ocorrência de listeriose é esporádica e associada ao consumo de alimentos altamente contaminados, como laticínios, produtos frescos e carnes processadas. A redução da imunocompetência é o principal fator de risco para o desenvolvimento da doença em não gestantes, bem como para o aumento da mortalidade. O diagnóstico é estabelecido majoritariamente por hemocultura e o exame do líquido cefalorraquidiano é imprescindível para acessar o acometimento do sistema nervoso central, uma vez que os sinais meníngeos podem estar ausentes. O tratamento é realizado com beta-lactâmicos ou aminoglicosídeos. A ampicilina foi utilizada nos casos relatados e promoveu boa resposta clínica. Conclusão: Os profissionais devem atentar para a gravidade da infecção por Listeria monocytogenes e considerar sua ocorrência em pacientes imunocomprometidos, fornecendo orientações profiláticas a todos os candidatos a transplante de órgãos sólidos e tratamento empírico nos casos suspeitos.


Subject(s)
Humans , Male , Adult , Organ Transplantation , Desensitization, Immunologic , Kidney Transplantation , Listeriosis , Listeria monocytogenes
5.
Einstein (Säo Paulo) ; 18: eRC5002, 2020. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1056030

ABSTRACT

ABSTRACT The fixed drug eruption is a non-immediate hypersensitivity reaction to drug, characterized by recurrent erythematous or violaceous, rounded, well-defined border plaques, which always appear in the same location every time the culprit drug is administered. The usual practice is to avoid the drug involved and to use a structurally different drug. However, there are situations in which there is no safe and effective therapy. In such situations, desensitization is the only option. We describe the case of a patient who presented fixed eruption due to sulfamethoxazole-trimethoprim, who underwent successful desensitization, but required a repeat procedure twice due to relapse after inadvertent full-dose reintroduction. In non-immediate hypersensitivity reaction to drug, the indication is controversial and there is no technical standardization. Furthermore, the time at which such tolerance is lost after discontinuing the drug involved is unknown. In severe non-immediate reactions of types II and III, desensitization is contraindicated. The patient underwent desensitisation to sulfamethoxazole-trimethoprim three times − the first with recurrence of lesions and the second and third without manifestations, all concluded successfully and with no premedication.


RESUMO A erupção fixa por drogas é uma reação de hipersensibilidade a medicamento não imediata, caracterizada por placas eritematosas ou violáceas, arredondadas, recorrentes, de bordas bem definidas e que aparecem sempre na mesma localização cada vez que o medicamento culpado é administrado. A prática habitual é evitar a droga envolvida e utilizar um medicamento estruturalmente diferente. Contudo, há situações em que não há terapêutica segura e eficaz. Em tais situações, a dessensibilização é a única opção. Descrevemos o caso de um paciente que apresentou erupção fixa por drogas por sulfametoxazol-trimetoprim, tendo sido submetido à dessensibilização com sucesso, mas necessitou repetição do procedimento duas vezes, por recidiva da reação após reintrodução inadvertida em dose plena. Em reação de hipersensibilidade a medicamento não imediata, a indicação é controversa e não há padronização técnica. Além disso, não se conhece o tempo durante o qual essa tolerância é perdida após a suspensão da droga envolvida. Nas reações não imediatas graves e dos tipos II e III, a dessensibilização está contraindicada. O paciente foi submetido a dessensibilização ao sulfametoxazol-trimetoprim por três vezes − a primeira com recorrência de lesões, e a segunda e terceira sem manifestações, sendo todas concluídas com sucesso e sem uso de pré-medicação.


Subject(s)
Humans , Male , Aged , Trimethoprim, Sulfamethoxazole Drug Combination/adverse effects , Desensitization, Immunologic/methods , Drug Eruptions/etiology , Drug Eruptions/drug therapy , Sulfamethoxazole/adverse effects , Trimethoprim/adverse effects , Drug Hypersensitivity/etiology , Drug Hypersensitivity/drug therapy
6.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 3(2): 143-150, abr.jun.2019. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1381185

ABSTRACT

Introdução: A vacina de febre amarela, recomendada em áreas endêmicas, é contraindicada em alérgicos à proteína do ovo (APO) por ser cultivada em ovos de galinha embrionados. Objetivo: O objetivo do estudo foi mostrar a segurança da vacina de febre amarela em pacientes comprovadamente APO. Método: Foi realizado estudo prospectivo em hospital quaternário, no período de janeiro a outubro de 2018. Foram incluídos pacientes com APO confirmada por teste de provocação oral (TPO), reação anafilática à proteína do ovo nos últimos 6 meses, ou reação de APO nos últimos 2 meses associada à IgE específica positiva. Todos foram submetidos ao teste de puntura com a vacina na apresentação pura. Se negativo, realizado teste intradérmico (ID) com a vacina na diluição de 1:100. Se ID negativo, vacina aplicada em dose plena. Se teste de puntura ou ID positivo, vacina aplicada fracionada segundo protocolo de dessensibilização. Resultados: Dos 78 pacientes com história presumida de APO, confirmou-se o diagnóstico em 43 (30M:13F, mediana idade 2,7 a): 30 por TPO, 7 com anafilaxia em menos de 6 meses da vacina, e 6 com reação imediata após ingestão do ovo há menos de 2 meses e IgE específica positiva. Durante o TPO, 12 apresentaram anafilaxia, e os demais (18) apresentaram urticária e/ou angioedema ou vômitos. Todos os testes de puntura (43) foram negativos. ID foi negativo em 37 pacientes, que receberam a dose plena da vacina, sem reações. Apenas 6 apresentaram ID positivo e necessitaram dessensibilização para vacina. Metade desses pacientes (3/6) apresentou reações de hipersensibilidade leves e foi tratada com anti-H1 e/ou corticoide oral. O ID positivo foi significativamente relacionado à reação à vacina (p = 0,0016). Conclusão: Concluiuse ser possível vacinar alérgicos a ovo, com um protocolo seguro, mesmo em paciente comprovadamente anafilático. É necessária uma unidade especializada para sua realização, com capacidade de controlar possíveis situações de risco.


Introduction: The yellow fever vaccine (YFV) is recommended in endemic areas, but represents a risk for egg allergic (EA) patients, as it is cultivated in chicken embryos. Objective: This study aimed to describe the outcomes of YFV in patients with confirmed egg allergy. Methods: A prospective study was conducted in a quaternary hospital, from January to October 2018. EA was diagnosed through oral food challenge (OFC) or recent history of anaphylaxis following egg contact in the past 6 months or allergic reaction in the past 2 months with positive specific immunoglobulin E (IgE). Skin prick testing (SPT) with YFV was performed in all participants. If SPT was negative, an intradermal test (IDT) was performed at 1:100 dilution. If IDT was negative, a full dose of YFV was administered. If SPT was positive, the YFV was administered using a graded-dose protocol. Results: Among 78 patients with prior history of EA, 43 were confirmed (30 male to 13 female, median age of 2.7 years). Thirty patients had a positive OFC, seven reported recent anaphylaxis, and six had reactions in the past 2 months with positive specific IgE. During OFC, 12 patients had anaphylaxis and 18 had urticaria and/or angioedema or vomiting. SPT with YFV was negative in all patients (43). IDT was negative in 37 patients, who received a full dose of YFV, uneventfully. Six patients had a positive IDT and received the YFV in graded doses; half of them had a mild reaction controlled with antihistamines and three patients received the vaccine without reactions. Positive IDT was significantly related to vaccine reaction (p=0.0016). Conclusion: The YFV using a specific protocol was safe even in anaphylactic patients. An appropriate setting is required in order to control possible adverse events.


Subject(s)
Humans , Yellow Fever Vaccine , Egg Hypersensitivity , Anaphylaxis , Patients , Safety , Yellow Fever , Immunoglobulin E , Intradermal Tests , Egg Proteins , Prospective Studies , Desensitization, Immunologic , Dilution , Dosage , Histamine Antagonists
7.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 1(4): 373-378, out.dez.2017. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1380609

ABSTRACT

Objetivo: O papel de biomarcadores nas reações de hipersensibilidade a platinas tem sido estudado, e é conhecido que a presença da mutação do gene BRCA1/2 é fator de risco para reações de hipersensibilidade à carboplatina. A genotipagem de HLA de classes I e II auxilia na identificação de pacientes de risco para reações IgE-mediadas e mediadas por linfócitos T associadas a beta-lactâmicos e abacavir, respectivamente. Não são conhecidos alelos ou haplótipos de HLA mais prevalentes em pacientes alérgicos à carboplatina. O objetivo principal do estudo foi avaliar se alelos específicos de HLA de classe II são mais prevalentes em pacientes alérgicos à carboplatina submetidos à dessensibilização (DS). Método: Genotipagem de HLA de classe II realizada em 11 pacientes portadoras de neoplasias malignas tubo-ovarianas, alérgicas à carboplatina, e submetidas à DS, e em 12 pacientes tolerantes à carboplatina, por no mínimo oito ciclos. Analisou-se também a prevalência da mutação BRCA1/2 nos dois grupos estudados. Resultados: O alelo HLA-DRB1*15:01 foi mais prevalente entre as pacientes alérgicas (5/11; 45%) do que nos controles (1/12; 8,3%) (p = 0,06). O haplótipo de classe II DQA1*01:02-DQB1*06:02-DRB1*15:01 foi mais expresso no grupo de pacientes alérgicas. A mutação do BRCA1/2 mostrou-se mais prevalente no grupo alérgico. Conclusões: A identificação de pacientes de risco para reações alérgicas à carboplatina é de extrema importância com o uso crescente da medicação. A genotipagem de HLA e a pesquisa da mutação BRCA1/2 mostramse ferramentas promissoras que podem aumentar a segurança durante infusão regular de carboplatina e DS.


Objective: The role of biomarkers in hypersensitivity reactions (HSR) to platinum compounds has been studied, and the presence of BRCA1/2 gene mutation is known to be a risk factor for carboplatin HSR. Class I and II HLA genotyping helps identify patients at risk for IgE-mediated and T lymphocyte-mediated reactions associated with beta-lactams and abacavir, respectively. Associations between HLA alleles or haplotypes and carboplatin HSR are not known. The main objective of the present study was to evaluate whether specific class II HLA alleles are more prevalent in patients allergic to carboplatin who underwent rapid drug desensitization (RDD). Methods: Class II HLA genotyping was performed in 11 carboplatin-allergic patients with tubo-ovarian malignancies who were submitted to RDD, and in 12 patients who tolerated carboplatin, for at least eight cycles. The prevalence of the BRCA1/2 mutation was also analyzed in both groups. Results: The HLA-DRB1*15:01 allele was more prevalent among allergic patients (5/11; 45%) than in controls (1/12; 8.3%) (p = 0.06). Class II haplotype DQA1*01:02-DQB1*06:02-DRB1*15:01 and the BRCA1/2 mutation were also more prevalent in the allergic group. Conclusions: The identification of patients at risk for carboplatin HSR is of utmost importance, as the use of this medication is increasing. HLA genotyping and screening for the BRCA1/2 mutation are promising tools that may increase safety during regular carboplatin infusion and RDD.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Patients , Carboplatin , HLA-DRB1 Chains , Hypersensitivity , Anaphylaxis , Ovarian Neoplasms , Immunoglobulin E , T-Lymphocytes , Biomarkers , Risk Factors
8.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 82(3): 263-268, tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-785827

ABSTRACT

ABSTRACT INTRODUCTION: Aspirin-exacerbated respiratory disease (AERD) consists of a classic tetrad: moderate/severe asthma, chronic rhinosinusitis, nasal polyps, and intolerance to aspirin or other nonsteroidal anti-inflammatory drugs. Clinical control with drugs, surgery, and desensitization are treatment options. OBJECTIVE: To evaluate the efficacy and tolerability of aspirin desensitization in patients with AERD. METHODS: Periodic symptom assessment and endoscopy in patients with AERD undergoing surgery who were desensitized. RESULTS: Seventeen patients were desensitized. Eight patients completed the desensitization and were followed for a minimum of a one-year period (mean 3.1 years). These patients showed improvement in all symptoms. Moreover, surgical reassessment was not indicated in any of these patients and there was a decrease in costs with medication and procedures. Eight patients did not complete desensitization, mainly due to procedure intolerance and uncontrolled asthma, whereas another patient was lost to follow-up. CONCLUSION: Aspirin desensitization, when tolerated, was effective in patients with AERD and with poor clinical/surgical response.


Resumo Introdução: A doença respiratória exacerbada por aspirina é composta pela tétrade clássica: asma moderada/grave, rinossinusite crônica, pólipos nasais e intolerância à aspirina ou outro anti-inflamatório não esteroide. Controle clínico com medicamentos, cirurgias e dessensibilização são opções de tratamento. Objetivo: Avaliar a eficácia e tolerabilidade da dessensibilização à aspirina em pacientes com doença exacerbada por aspirina. Método: Avaliação periódica dos sintomas e exame endoscópico em pacientes com doença respiratória exacerbada por aspirina submetidos à cirurgia e dessensibilizados. Resultados: Dezessete pacientes foram dessensibilizados, dos quais oito pacientes completaram a dessensibilização e foram acompanhados pelo tempo mínimo de 1 ano (média de 3,1 anos). Todos referiram melhora de todos os sintomas; não houve nenhuma indicação de reabordagem cirúrgica, e houve redução de gastos com medicações e procedimentos. Outros oito pacientes não completaram a dessensibilização, principalmente por intolerância ao procedimento e descontrole da asma, enquanto outro paciente perdeu o seguimento. Conclusão: A dessensibilização à aspirina, quando tolerada, mostrou-se eficaz nos pacientes com doença respiratória exacerbada por aspirina com resposta clínica/cirúrgica insatisfatória.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Sinusitis/therapy , Rhinitis/therapy , Anti-Inflammatory Agents, Non-Steroidal/administration & dosage , Aspirin/administration & dosage , Nasal Polyps/therapy , Desensitization, Immunologic , Asthma, Aspirin-Induced/therapy , Sinusitis/chemically induced , Sinusitis/immunology , Rhinitis/chemically induced , Rhinitis/immunology , Anti-Inflammatory Agents, Non-Steroidal/adverse effects , Anti-Inflammatory Agents, Non-Steroidal/immunology , Aspirin/adverse effects , Aspirin/immunology , Nasal Polyps/chemically induced , Nasal Polyps/immunology , Chronic Disease , Treatment Outcome , Asthma, Aspirin-Induced/immunology
9.
Braz. j. allergy immunol ; 1(4): 211-218, jul.-ago. 2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-716843

ABSTRACT

Nos últimos 30 anos tem havido um avanço notável na identificação, purificação e expressão recombinante de alérgenos relevantes das mais variadas fontes, incluindo ácaros, insetos, mamíferos, polens, alimentos, fungos, látex e outras fontes. Estes avanços resultaram na utilização crescente de alérgenos purificados, naturais ou recombinantes, para melhorar o diagnóstico de alergia pelos métodos que dispomos, incluindo os testes cutâneos de hipersensibilidade imediata, e os métodos in vitro para medida de anticorpos IgE específicos, como ImmunoCAP, ImmunoCAP-ISAC, ELISA e MARIA. Mais recentemente, o uso de alérgenos recombinantes de pólen de bétula (rBet v 1) e de gramas (coquetel de 5 alérgenos) em imunoterapia foi relatado como seguro e eficaz, com resultados comparáveis aos obtidos usando extratos naturais, em pacientes com rinoconjuntivite alérgicos a polens. No presente artigo, apresentamos revisão atualizada do uso de alérgenos recombinantes em diagnóstico de alergia e em imunoterapia alérgeno-específica, incluindo novas estratégias de imunoterapia. Focalizamos na avaliação crítica de estudos que investigaram sensibilidade, especificidade, reatividade cruzada e valor prognóstico de métodos diagnósticos com uso de alérgenos recombinantes versus extratos naturais; nas recomendações atuais para o uso destes novos métodos na prática clínica; e na revisão de estudos clínicos com imunoterapia usando alérgenos recombinantes realizados até o momento.


Over the past 30 years, a great deal of progress has been made in the identification, purification,and recombinant expression of relevant allergens from various sources, including mites, insects,mammals, pollens, foods, fungi, latex, and other sources. These new developments have resultedin an increasing use of purified allergens, either natural or recombinant, to improve the diagnosisof allergy via the methods currently available, including skin tests and in vitro tests for measuringspecific IgE antibodies, e.g., ImmunoCAP, ImmunoCAP-ISAC, ELISA, and MARIA. More recently,the use of recombinant allergens from birch pollen (rBet v 1) and from grass pollen (a cocktailof five allergens) in immunotherapy has been reported to be safe and effective, with resultscomparable to those obtained with natural extracts in patients with rhino-conjunctivitis due topollen allergy. In the present article, we present an up-to-date review on the use of recombinantallergens in the diagnosis of allergy and in allergen-specific immunotherapy, including newstrategies for immunotherapy. We focus on the critical analysis of studies that have investigatedsensitivity, specificity, cross-reactivity, and the prognostic value of diagnostic methods that includerecombinant allergens versus natural extracts; on current recommendations for the use of thesenew methods in clinical practice; and on the review of clinical studies using immunotherapy withrecombinant allergens performed to date.


Subject(s)
Humans , Allergens , Desensitization, Immunologic , Diagnostic Techniques and Procedures , Immunoglobulin E , Enzyme-Linked Immunosorbent Assay , Patients , Review Literature as Topic
10.
Sci. med ; 22(4)out.-dec. 2012. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-663334

ABSTRACT

Objetivos: A alergia a veneno de himenópteros pode condicionar a vida da criança de forma significativa. Pretende-se, com a exposição de dois casos clínicos e uma breve revisão do tema, salientar a importância da referenciação dessas crianças a consultas especializadas, para início de dessensibilização.Descrição dos casos: Duas crianças, aos três e aos seis anos, tiveram anafilaxia a picada de vespa e abelha, respectivamente. Em ambas, após a determinação de IgE específica e confirmação alergológica, iniciou-se dessen-sibilização com veneno de himenópteros em esquema ultra-rush, sem intercorrências relevantes, apenas edema no local da injeção. Após doze meses de injeções a cada quatro semanas, recebem agora manutenção com injeções a cada seis semanas. No primeiro caso, a criança foi picada por vespa aos dez meses de imunoterapia, desencadeando apenas reação local diminuta.Conclusões: Em ambos os casos, a imunoterapia específica subcutânea com veneno em esquema ultra-rush foisegura e eficaz, oferecendo o conforto de um menor número de injeções e de deslocamentos ao hospital na fasede indução. A manutenção da terapêutica já demonstrou efeito protetor na reexposição ao veneno em uma dascrianças.


clinical cases and a brief review on the topic, emphasizing the importance of referral of these children to specialized care for early desensitization.Cases description: Two children, at three and six years, had anaphylactic reaction to wasp and bee stings, respectively. In both cases, after the determination of specific IgE and allergologic confirmation, desensitization with hymenoptera venom in ultra-rush regimen was done, without relevant side effect apart from swelling at the injection site. After twelve months of injections every four weeks, the children are now receiving maintenance injections every six weeks. In the first case, the child was stung by wasp at ten months of immunotherapy, triggering only small localreaction.Conclusions: In both cases, the subcutaneous venom immunotherapy with ultra-rush regimen was safe and effective, providing the comfort of a smaller number of injections and hospital visits during the induction phase. Maintenance therapy has demonstrated a protective effect on re-exposure to the poison in one child.


Subject(s)
Allergy and Immunology , Desensitization, Immunologic , Hymenoptera , Hypersensitivity , Immunotherapy , Bee Venoms , Wasp Venoms
11.
Pulmäo RJ ; 14(3): 237-241, 2005. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-640689

ABSTRACT

Dessensibilização tuberculínica é uma das principais terapias para tuberculides. Alguns relatos de caso da doença referem apenas tratamento com drogas antituberculosas. Embora haja polêmica sobre o assunto, a dessensibilização tuberculínica possui importante papel nas reações de hipersensibilidade aos antígenos do bacilo e deve ser considerada sempre que pacientes tiverem diagnóstico de tuberculides. Este artigo descreve as indicações clínicas da dessensibilização, seu preparo, posologia nas diferentes formas de tuberculides e possíveis efeitos colaterais observados.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Desensitization, Immunologic/adverse effects , Desensitization, Immunologic/methods , Tuberculosis, Cutaneous/diagnosis , Tuberculosis, Cutaneous/therapy , Therapeutics
12.
Pulmäo RJ ; 14(4): 321-324, 2005.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-642195

ABSTRACT

O autor relata seis casos de artropatia de Poncet, tratados com dessensibilização tuberculínica. É discutida a patogenia, destacando os conceitos de mimetismo molecular e proteínas de choque térmico, além da conduta para o diagnóstico e o tratamento da enfermidade.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Desensitization, Immunologic , Heat-Shock Proteins , Hypersensitivity , Molecular Mimicry , Diagnostic Techniques and Procedures , Immunotherapy , Therapeutics
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL